A tentativa de querer transformar em versos a vitoriosa trajetória de alguém que ao longo do tempo, habituado a fazer obrigatório correr os olhos pelo editorial “CONTEXTO”, que com pouco, muito nos fazia refletir, não será fácil. O impacto primeiro será de lamento. Pena, pois hoje, certamente essa coluna estará vazia, ou talvez dela conste apenas “FUI” e mesmo assim, ali haveremos de realizar a costumeira busca pela sua leitura. Se triste essa lacuna, nem por isso ou jamais deixara de ser relevante pela sua interessante retrospectiva, pois fez fecunda nossa alma ante a expectativa sobre a opinião nele inserida e revelada. De igual modo, o “FIQUE SABENDO”, pois nele, invariavelmente, derivava fatos extraídos dos bastidores, os quais, orquestrados com maestria transformava em magia as articulações, que mesmo intrigantes ou bizarras, não destoavam das notas constantes das suas partituras e quando em elevada agudez, inspirava prazer aos leitores que seduzidos e atraídos pela serena sonoridade, todos dela se deleitavam. Razão e motivação quanto a isso abundavam, pois, seu autor, valente e preservador da autenticidade, gozava de prestígio junto aos mais críticos dos leitores e talvez por isso, sua convocação para atuar no céu ocorreu sem alarde, porém, sua presença se eternizou dentro da história da cidade de Jales, onde cumpriu com sobriedade e serenidade seu papel, em razão disso, difícil será ver cunhado de belas frases, assim como a organização das matérias habilmente expostas nesse semanário. Deonel, você se foi, mas nos deixou um legado rico e portentoso que poucos na terra construíram, sua partida será sentida, porém, sua figura eternizada na região. O Rosa de seu nome, igualmente, ficará cravado no jardim da vida, até porque, Junior é sinônimo de continuidade e com certeza, tu aqui, sempre conosco estará. ( Do seu amigo Jack, o Edson Francisco que sempre o teve em estima e te chamava por “DIONA”, hoje saudade)
- Jack “Edson Francisco da Silva (advogado criminalista)