Toda despedida é triste; sempre nos deixa um vazio, algo que sabemos que fará falta em nossa vida. Quando se trata, então, da despedida de um amigo tão próximo, a tristeza é imensa.
Conheci Deonel há 53 anos. Éramos companheiros de mocidade, de frequentarmos os mesmos lugares, as mesmas rodas, de compartilharmos amigos, ideais e sonhos, não apenas pessoais, mas como cidadãos também.
Frequentava sua casa, em Olímpia. Lá, conheci sua família, seus pais Deonel e D. Cassimira e irmãos Marli e Silas.
Fui seu padrinho de casamento com a Gema, padrinhos de Bruno, meu filho. A vida nos proporcionou um convívio maior até que com nossos irmãos de sangue.
Posso dizer que estivemos juntos em momentos, não apenas corriqueiros, mas também nos mais difíceis, como quando Deonel teve um problema gravíssimo de saúde e precisou ser locomovido para São Paulo em um avião UTI, arranjado pelo amigo dr Roberto Rollemberg, que era então, secretário de governo do Governador Quércia. Atendendo um pedido de sua esposa Gema, os acompanhei nesse momento complicado.
Graças a Deus, Deonel se recuperou e pode exercer por muito tempo, com sua inteligência e competência um jornalismo digno de um grande mestre.
Tenho certeza que seu nome e seu trabalho ímpar extrapolam as fronteiras de nossa cidade e região e todos sentirão sua falta, porque ele criou laços com todas as entidades, instituições e grupos sociais. Todos estavam acostumados a pedirem seus conselhos, opiniões e, principalmente a convidarem-no a ser mestre de cerimônias, em situações das mais diversas.
Deonel fará muita falta!!!!!!!
Nós já estamos sentindo saudades, meu amigo, compadre, companheiro.
Que o Grande Arquiteto do Universo o envolva e o conduza à sua nova morada.
- José Devanir Rodrigues (tabelião do 2° Cartório de Notas)