No último dia 5 de novembro, a mídia brasileira dedicou generoso espaço ao primeiro aniversário da morte da cantora Marília Mendonça, falecida em acidente aéreo em Caratinga-MG. Para um jalesense, Leonardo Rabeti Venâncio, estudante de Direito, ex-estagiário da Justiça (Eleitoral, Estadual, Federal e Trabalhista), atual assessor parlamentar na Câmara dos Deputados, a saudade bateu ainda mais fundo. Ele era tão fã da cantora que pintou dois quadros com a figura dela e os entregou pessoalmente. Nessa entrevista, ele revela detalhes do encontro.
J.J. – Onde você a conheceu?
Leonardo – Conheci a Marília na Expo Araçatuba de 2019, por meio do ex-marido dela, Murilo Hulf, o qual me respondeu no aplicativo “Instagram”, inclusive, se propondo a comprar o quadro. Mas, por desejar entregá-lo pessoalmente e a conhecer, não o vendi, razão pela qual ele – Murilo – me passou seu número de telefone e forneceu os meios necessários para chegar até a Marília, isto é, cedeu ingressos e a entrada no camarim. Foi um dia que marcou a minha vida.
J.J. – O que o inspirou a pintar quadros em homenagem a ela?
Leonardo – Busquei uma forma de demostrar o carinho que possuía para com ela, então realizei um trabalho feito totalmente à mão. Almejei juntar música com a arte plástica e resultou na pintura. Demorei 20 dias para finalizar os dois quadros. Foi muita dedicação e amor representado em cada cor, em cada rabisco.
J.J. – Como ela recebeu as obras?
Leonardo – Ao entrar em seu camarim, já com os quadros em minhas mãos, Marília parou de conversar com o seu produtor, dirigiu o olhar para o desenho e mostrou-se surpresa, indagando-me se foi eu mesmo quem desenhou e pintou e, após a confirmação, expressou-se alegremente com um sorriso e me deu um forte abraço, agradecendo o carinho e parabenizando pelo trabalho. Completou dizendo “esse presente tem um valor sentimental alto, pois demostra realmente o tempo que teve para fazer e a prova do carinho por mim. Obrigada! Levarei para minha casa com muito cuidado”
J.J. – A notícia da morte dela em acidente aéreo o impactou?
Leonardo – Foi um baque. A partida repentina e inesperada da jovem Marília me abalou muito. O sertanejo se despediu tristemente da rainha da sofrência, mas ficou as lembranças boas e o legado de que você é capaz de chegar onde desejar, basta batalhar e não pisar em ninguém que o sucesso baterá em sua porta, assim como fez morada na vida de Marília.
J.J. – Você continua mantendo contatos com a família dela?
Leonardo – Atualmente, apenas troco mensagens, eventualmente, com o Murilo Hulf (ex-marido e pai do Léo) e com a Celma (que era uma das produtoras da Marília).
