JANELINHA –No último dia 6, Tarcísio de Freitas, candidato a governador, um dos finalistas no 2º turno, visitou a sede do Diretório Estadual do MDB, recebendo apoio unânime. Rápido no gatilho, o deputado estadual Itamar Borges, mais votado do partido nas últimas eleições tendo obtido 183.480 votos, postou em suas redes sociais foto com o candidato, acrescentando que ele e seus companheiros de diretório concluíram que é o melhor nome, mais qualificado e preparado tecnicamente para governar o Estado de São Paulo.
FATURA – De sua parte, a deputada estadual Analice Fernandes (PSDB), mais votada em Jales nas últimas eleições, divulgou vídeo hipotecando total apoio à candidatura de Tarcísio. Depois de justificar a escolha e se referir à competência do candidato do Republicanos, a deputada, de passagem, aproveitou o momento e reivindicou a linha 4 do metrô, ligando Vila Sônia, na capital, a Taboão da Serra, onde mora e tem base eleitoral. Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro, devolveu a gentileza e reconheceu que é preciso melhorar a mobilidade principalmente para a população trabalhadora.
DE OLHO NO LANCE- A propósito, outro político da região que ficará bem na cena caso Tarcísio se eleja é o ex-deputado federal e ex-vice-prefeito de São José do Rio Preto, Eleuses Paiva, que, em outros tempos, presidiu a Associação Médica Brasileira. A propósito, quando o candidato a governador esteve em Jales no dia 27 de agosto, Eleuses passou o tempo inteiro ao lado dele, tendo participado de concentração no Jales Clube. Antes, ao usar a palavra durante almoço no Lar Transitório São Francisco de Assis, Tarcísio fez menção especial a ele como coordenador de seu programa de governo para a área de saúde.
VENTO CONTRA- Nem sempre a presidência ou direção de órgãos classistas garante bom desempenho na urna eletrônica. Três nomes de prestígio junto aos respectivos colegas de profissão, ficaram de fora. Marcos da Costa (Avante) e Caio Santos (União Brasil), ex-presidentes da OAB estadual não se elegeram. O primeiro teve 6.482 votos e o segundo 10.396 votos. Outro que ficou fora foi Vinícius Marchese (PSD), do poderoso Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, que recebeu 45.933.
VENTO A FAVOR – Já a professora Bebel, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores) foi reeleita deputada estadual, conquistando 155.983 votos. Outro que batalha pelo funcionalismo, especialmente magistério, foi Carlos Gianazi (PSOL), com 276.811 votos. Por sua vez, Paulo Fiorilo (PT), que, no primeiro semestre, agendou reunião em São Paulo, a pedido do vereador Hilton Marques (PT), entre membros da Comissão Mista do Funcionalismo Público de Jales e o superintendente do Iamspe, para melhorar atendimento aos usuários chegou a 110.251 sufrágios.
RETA DE CHEGADA – Durante a semana que passou, a senadora Simone Tebet (MDB) esteve em São Paulo fazendo gravações para o programa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia é que a ex-candidata tente dialogar com o eleitor que votou nela e ainda está indeciso sobre quem escolher no segundo turno.
BEM NA FITA – Embora sua carreira política esteja vinculada ao Mato Grosso do Sul, um dos estados em que há expectativa de que ela pode puxar votos para Lula é São Paulo. Como revelou a urna eletrônica, ela chegou a ter mais de 7% dos votos entre os paulistas no primeiro turno.
JUÍZO- Segundo revelou a jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a senadora enviou mensagem a integrantes de partidos aliados do PT em que revelou preocupação com o tom da campanha de ex-presidente. Ela chegou a dizer que “alguém tem que colocar juízo na campanha do Lula”.
CONSELHO – Ela acha um erro, por exemplo, que militantes entoem em atos o refrão “Vai dar PT, vai dar, vai dar PT, vai dar”. Na opinião dela, o refrão afugenta eleitores. “Não é vai dar PT. O povo está votando contra Bolsonaro e não no PT.
ARCO-IRIS – Para Tebet, ainda segundo publicou a Folha, “é preciso tirar o vermelho da rua”, pois as imagens assustariam eleitores do interior paulista e do centro-oeste. E mais: ela sugere que Lula peça para a militância ir de branco em comícios, simbolizando a busca pela paz.