O termo vai muito além de sua origem no latim relacionada a respondere: ou seja, responder, prometer em troca.
Como seres humanos a responsabilidade que temos abrange o universo do outro também.
Quando agimos de forma irresponsável, prejudicamos alguém, ou muitas vezes até uma coletividade de pessoas.
Ao parar para pensar nos sinônimos dessa palavra, as vezes tão banalizada, nos deparamos com a “consciência”.
Sim, ter responsabilidade passa pela reflexão, pelo discernimento do certo e do errado, daquilo que pode ser bom para uns e ruim para outros.
E nada mais justo do que pensarmos na responsabilidade como ela está no dicionário: obrigação!
Não dá para ser adulto e não responder pelos próprios atos, assim como não é possível responsabilizar crianças por algo que elas não têm maturidade para entender.
Há níveis de responsabilidade aos quais respondemos em nosso cotidiano, como por exemplo, ao termo responsabilidade emocional entendemos como nossas ações afetam os sentimentos e o desenvolvimento das pessoas ao redor.
É termos ciência de certos aspectos que são sensíveis para um grupo ou indivíduo e evitá-los em uma conversa.
Na relação das empresas com a sociedade, a responsabilidade social é uma atitude devolutiva, uma resposta das instituições pela confiança, fidelidade e consumo das pessoas.
A nossa responsabilidade civil já carrega a reparação por nossos atos, intencionais ou não, que tenham causado danos de qualquer natureza.
Mas talvez nada tenha mais peso da responsabilidade do que gerir o que é do outro, ainda mais aquilo que é público, que é da coletividade.
Esse é um privilégio de poucos e também uma grande carga objetiva que inclui elencar prioridades, ligadas à ética e à moral, desfazendo-se de impulsos pessoais e egoístas.
Responsabilidade não é matéria nas escolas, mas está nos livros, nos ambientes, está no ar que respiramos e não temos como fugir de exercê-la.