O papel da imprensa como semeadora de ideias, informações e conhecimento é notório. Já discorremos nestas páginas sobre como as notícias podem influenciar os comportamentos das pessoas, e aí está uma grande responsabilidade atribuída aos jornalistas.
Na atualidade as influências foram ampliadas astronomicamente pelas redes sociais, mas cabe a cada um filtrar o que é positivo e negativo diante das ofertas.
Em matéria publicada no Jornal de Jales do domingo dia 28 de julho, ressaltamos o cuidado do morador Jovair Vicente da Silveira ao catalogar as espécies de árvores tradicionais na cidade e relatar o contexto histórico em que estão inseridas.
Tal reportagem serviu como base para um requerimento do advogado Gustavo Balbino que, com base no artigo 21 da lei municipal nº 5.509/2023, que “disciplina a proteção , a supressão e a poda de vegetação de porte arbóreo no Município de Jales e dá outras providências”, solicitou análise e posterior declaração de IMUNIDADE de corte de árvore a espécies tradicionais da cidade.
Essa regulamentação inclui a constante vigilância e proteção dessas espécies, uma vez que não adianta somente não corta-las, mas é necessário manter o cuidado de poda, dentre outros que se façam indispensáveis para sua manutenção.
O requerimento é endereçado à secretaria municipal de Meio Ambiente e através do trabalho realizado pela pasta, deve ser analisado.
A reflexão é pertinente já que a presença do progresso, do visual mais moderno e ousado, por algumas vezes acaba sacrificando a natureza.
A importância de influenciar positivamente, de noticiar fatos e principalmente não deixar de lado a ética jornalística, continuam sendo fatores de observância em nosso cotidiano como semanário.