QUANDO pensamos no animal mais letal para os seres humanos, o que vem imediatamente em nossa cabeça é um leão, crocodilo, tubarão, hipopótamo, ou talvez alguns bichos peçonhentos.
O alerta é do Centro de Controle e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), que o animal mais perigoso, responsável por mais doenças e mortes que qualquer outro no planeta, está presente em nosso dia a dia e, provavelmente, você já foi atacado por ele. A ameaça a vida humana é, nada mais nada menos, que o mosquito.
OUTRA curiosidade é que temos uma data anual que marca o Dia Mundial do Mosquito, comemorado no dia 20 de agosto. A proposta é relembrar a contribuição do médico britânico Ronald Ross que comprovou que fêmeas do mosquito Anopheles eram responsáveis por casos de malária registrados em humanos.
A descoberta lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina, em 1902. E o objetivo desta data é ampliar a conscientização sobre outras doenças igualmente transmitidas por mosquitos. A lista, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), inclui ainda dengue, febre do Oropouche, chikungunya, zika e febre amarela.
DE acordo com a OMS não há vacina para grande parte das infecções provocadas por mosquitos, e a recomendação de autoridades sanitárias em todo o mundo é prevenir a picada para se proteger de potenciais riscos.
SINAIS de alerta classificados pelo Ministério da Saúde para essas arboviroses são febre alta e/ou persistente; dores musculares e nas articulações; manchas vermelhas (exantema); dor de cabeça ou atrás dos olhos; diarreia e/ou dor forte na barriga; pressão baixa; náusea e vômitos frequentes; agitação ou sonolência; sangramento espontâneo; diminuição da urina e extremidades frias.
EM CASOS de pessoas com doenças crônicas, gestantes, crianças menores de dois anos e idosos acima de 65 anos, os cuidados devem ser redobrados, pois são mais suscetíveis a complicações provocadas por doenças transmitidas por mosquitos. A orientação é procurar uma unidade de saúde e não tomar medicações por conta própria.