MINISTRA
do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet disse nesta semana que o governo vai revisar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo Tebet, a iniciativa visa “passar uma lupa” para identificar possíveis fraudes na concessão em benefícios previdenciários como pensões e aposentadorias.
A ECONOMIA
ficaria entre R$10 bilhões a R$20 bilhões, segundo a Ministra. Tebet avalia que o governo anterior pode ter facilitado concessões para fins eleitorais e que o Tribunal de Contas da União (TCU) já teria identificado irregularidades. “O INSS, em determinado ano, não sei se foi 2021 ou 2022, deu um salto significativo em beneficiários do BPC, de aposentadoria, muito acima da média anual.”
VALE
lembrar que, em fevereiro, o TCU já havia indicado que encontrou possíveis irregularidades em benefícios pagos entre junho e dezembro de 2021. Os valores pagos pelo INSS chegam próximos a R$2,9 bilhões. Também foi confirmado que 7,8 milhões de registros apresentavam problemas cadastrais e 2,4 milhões tinham indícios de irregularidades.
COM DÉFICIT
previsto próximo a R$145 milhões, o governo tem feito verdadeiros mutirões para conseguir achar espaço para ampliar receitas e balancear o desequilíbrio das contas, recompondo os valores aos ministérios. O prejuízo nas contas públicas já é maior do que o projetado em orçamento. O montante economizado com a revisão dos benefícios seria incluído no orçamento de 2024.
PARA
tentar acabar com a fila de cidadãos que buscam receber os benefícios aos quais têm direito, o INSS deve colocar em prática o projeto de remuneração adicional dos servidores. Os colaboradores que aceitarem participar terão, durante nove meses, metas de processos a serem analisados individualmente. Estima-se que dois milhões de brasileiros estejam na fila. (Ana Luiza Rosa)