A POLARIZAÇÃO POLÍTICA
no país está cada vez pior. Cada pessoa tem sua opinião e deve ser respeitada, porém, o extremo de achar que apenas uma deve prevalecer leva ao afloramento da ignorância.

UM EXEMPLO
disso aconteceu na semana que passou em Ariranha, cidade próxima a Catanduva, onde um pesquisador do Datafolha foi agredido enquanto fazia entrevistas para o instituto. Ele teve lesões na boca e no corpo.


DE ACORDO
com as informações, dois homens se aproximaram dele e começaram a hostiliza-lo dizendo que estava pegando intenções de voto de apenas um candidato específico. Ao tentar explicar a metodologia da pesquisa, os ânimos se exaltaram e as agressões aconteceram.

OUTRO FATO
que chamou atenção em nível nacional foi o caso de um empresário em Itapeva/SP negar a entrega de marmitas para uma mulher após ela declarar voto em um candidato contrário ao seu.


MAS O QUE
isso tem a ver com as eleições? Tudo. Segundo pesquisa divulgada há um ano pelo Instituto de Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec, formado por executivos do antigo Ibope), em que 1.008 jovens (abrangendo uma faixa etária de 16 a 34 anos) foram ouvidos, 83% deles disseram que agressividade e intolerância se tornaram sinônimo de discussão política nas redes.

O MEDO
do cancelamento, espécie de linchamento digital, apareceu como motivo para que 59% dos entrevistados se afastem do debate político. Realmente essa história de lados inimigos já está chata e não vai atrair nós jovens, muito pelo contrário.

A JUVENTUDE
precisa de esperança para uma vida melhor, não de brigas e ideologias políticas. Há duas semanas eu escrevo nesta coluna sobre política e vou repetir mais uma vez: entender, participar, fiscalizar e fazer uma boa escolha é dever do cidadão para não termos surpresas no futuro. (Bruno Gabaldi)

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