TODOS
os dias vemos nos noticiários de jornais, na internet, na televisão ou ouvimos nas rádios denúncias de violência doméstica contra mulheres e crianças que normalmente só denunciam depois de perceber que não tem outra saída a não ser se livrar do problema.

MAS
também vemos aumentar a cada dia violências praticadas contra idosos, não só com furtos, muitas vezes com agressão, nas portas dos bancos quando vão sacar a aposentadoria ou fazer alguma outra operação, mas principalmente dentro de casa quando familiares se aproveitam da fragilidade da pessoa, de várias maneiras.

EXISTE
até a agressão física, mas o que mais se verifica são os incômodos psicológicos e os verdadeiros golpes praticados pelos que cuidam de suas contas, principalmente cartão de crédito e alguma reserva financeira que eles acreditam estarem mantendo, mas quando vão verificar percebem que está faltando, isso quando nem existem mais.

O QUE
até a pouco tempo parecia nem incomodar, de repente começa a se transformar em mais uma séria questão social que aumenta a cada vez que aparece alguma estatística nesse sentido.

PARA
se ter uma ideia, o Ministério dos Direitos Humanos e da cidadania registrou, através do Disque 100 um crescimento de nada menos do que 47% nos casos de violência contra idosos, no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado; ou seja, o número de vítimas da terceira idade cresceu pela metade, em apenas um ano.

OS NÚMEROS
são assustadores, quando se verifica que os idosos fazem parte do terceiro grupo mais agredido no país, perdendo apenas para as crianças e adolescentes, sendo que o abandono e a discriminação são os tipos mais comuns de violência contra essas pessoas que estão ficando mais velhas, enquanto o número de jovens vai diminuindo quando as estatísticas apontam que em 2050 o Brasil deverá ser o terceiro país com mais pessoas acima de 60 anos.


NÃO
é por outro motivo que a preocupação de algumas autoridades e entidades sociais estão se voltando para a causa do idoso procurando criar leis ou estabelecer campanhas de orientação para que esse grupo possa ter maior assistência e ver seus direitos respeitados, além, é claro, de punir seus agressores, sempre quando são identificados.

ISSO
porque os números apresentados, segundo especialistas, não chegam nem perto da realidade, pois as denúncias são poucas, se comparadas com o que realmente acontece; a maioria prefere sofrer calada, com medo de represálias em suas próprias casas. (Luiz Ramires)

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