A SOLIDARIEDADE
hoje parece ser uma preocupação de muitas pessoas que antes não se interessavam tanto pela situação dos menos favorecidos que viviam em grande número na mendicância e na dependência da ajuda de alguns que se identificavam com os que não tinham condições de ganhar a vida e de suas famílias.
ESSA
situação, ao que tudo indica, aos poucos vai se tornando motivo de mobilização individual ou de grupos que surgem, normalmente quando são despertados para certas condições que precisam ser resolvidas como, por exemplo, nas tragédias que acontecem pelo país e pelo mundo, com desabrigados e muita gente sobrevivendo com a ajuda alheia.
HÁ
algumas décadas, isso praticamente não existia, a não ser nessas situações extremas e mesmo assim, de forma bem mais simples, inclusive por parte dos governos que também não tinham nem condições de criar instituições como existem agora e que crescem em função de cada necessidade, sem contar com os grupos de apoio, também sempre crescentes.
FOI
nesse período, há exatamente 50 anos, que um grupo de jalesenses ligados à Igreja Católica decidiu colocar em funcionamento a Sociedade São Vicente de Paulo, que surgiu na França e hoje está instalada em 123 países (Ver matéria nesta edição).
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o entidade foi ganhando força,beneficiando muitas famílias e agindo em conjunto para colaborar com o máximo de pessoas possíveis, sendo um exemplo desse despojamento a coragem de assumir o Lar dos Velhinhos São Vicente de Paulo, que permanece até hoje como uma instituição modelo nessa área, na região, apesar das dificuldades enfrentadas como as demais, de outros segmentos, mas sempre se dedicando em oferecer condições de vida para os que já estão com a idade avançada e não podem contar com a assistência de familiares.
A COMEMORAÇÃO
de meio século de existência dessa tão importante comunidade merece mesmo ser motivo de reflexão para o que podemos fazer em benefício dos que precisam de nossa contribuição em todos os sentidos e não apenas na ajuda material, nesse período de tanta carência de recursos, mas também de atenção, apoio e muitas vezes de orientação para que não se desviem do caminho do bem, ou da lucidez, nas situações mais complicadas. (Luiz Ramires)