NA GRANDE
maioria das vezes o trabalho desenvolvido por Organizações Não Governamentais ou mesmo por grupos de voluntários em defesa de uma causa ou de uma questão que envolve alguma comunidade desassistida não tem o reconhecimento que precisa para crescer e contribuir com um número cada vez maior de pessoas.
EM UM
país como o nosso, apesar de suas contradições, ou mesmo por isso, são milhares de atividades surgidas pela necessidade imediata de um atendimento específico que muitas vezes nem se destacam pela sua importância no que fazem em defesa de uma ideia ou de uma boa causa.
ACONTECE
que, da mesma forma, outras entidades vão se desenvolvendo,contando com um apoio cada vez maior de diferentes segmentos, com resultados surpreendentes para os voluntários que decidem apoiar alguma causa que demanda uma dedicação com amor e muito trabalho.
EM JALES,
um exemplo desse reconhecimento são as ações da Missão Univida, coordenado pelo padre Eduardo Lima que acaba de ser recebido como convidado de uma reunião com a Subsecretária Geral e Conselheira Especial de Prevenção de Genocídio da ONU – Organização das Nações Unidas, Alice Wairimu Nderitu, durante encontro em Campo Grande. (Ver reportagem nesta edição).
DEPOIS
de apresentar o trabalho da missão que presta assistência em várias áreas em comunidades indígenas na Amazônia e em Mato Grosso do Sul, o padre disse ao Jornal de Jales que esta é uma forma de “afirmar a credibilidade, integridade e resolubilidade ao nosso trabalho. É conferir visibilidade mundial para as ações humanitárias da Univida, com o aval da ONU. É um momento histórico para nós da Univida, para todos os 3.500 voluntários. Mostra que estamos no caminho certo”.
COMO
vemos, este é um exemplo típico de um trabalho que começou pequeno com a visita de um grupo de voluntários a uma comunidade e logo foi ganhando visibilidade e conquistando pessoas de várias especialidades até chegar ao número de participantes que o padre mencionou e que deverá crescer ainda mais pela própria demanda,ou seja, pelo número cada vez maior de comunidades que precisam de um trabalho assistencial como esse, quando não só o Brasil, mas o mundo,voltam seus olhos para esses povos que habitavam o continente milhares de anos antes da chegada dos europeus. (Luiz Ramires)