O METAVERSO,
na concepção de muitos, está longe de ser uma realidade. Mas e se eu disser para você, leitor, que essa tecnologia está mais próxima do que imagina? Até mesmo muitos jalesenses o utilizam todos os dias.

MAS AFINAL, O QUE É METAVERSO?
De acordo com Luli Radfahrer, professor do curso de publicidade e propaganda da USP (Universidade de São Paulo), é um termo que surgiu na década de 1980 da literatura ‘cyberpunk’, com o livro “Snow Crash” que tinha a ideia de acessar uma condição de realidade paralela em que uma pessoa poderia ter a experiência de imersão, transmitindo uma sensação de realidade, mas não real.

ATRAVÉS DESSA IDEIA,
o metaverso surgiu através dos videogames, realizando efetivamente a imersão do indivíduo na situação proposta pela máquina. Um exemplo disso foi o jogo “Second Life” em 3D (“Segunda Vida” em português) no início do século XXI, que permitia a criação de avatares e interações sociais, mas tudo limitado.

COM O AVANÇO
da internet, tendo conexões mais rápidas e de qualidade, esse estilo de jogo tornou-se ainda mais difundido, permitindo aos usuários experimentarem os combates online trocando informações através de chats ou até por áudio e vídeo. Os jogadores vivem o sentimento e ideias transmitidas pelos jogos, podendo refletir, de algum modo, na vida cotidiana real.

APÓS OS JOGOS,
as redes sociais também fazem parte do metaverso, pois é o mesmo conceito, mas utilizam perfis de pessoas reais que estão inseridas no mundo virtual e compartilham a vida pessoal com a rede.


O ASSUNTO
pode parecer complexo, mas é muito simples de entender. Tudo que faz parte de uma realidade virtual pode ser considerado um metaverso. O tema ficou mais conhecido após Mark Zuckerberg, cofundador do Facebook, anunciar que a rede social agora se chama ‘Meta’. A ideia dele é permitir que os usuários, representados como avatares customizados em 3D, utilizem a rede social para conviver em um ambiente virtual ‘realista’ para trabalhar, encontrar com amigos, jogar, fazer compras e entre outras atividades. Um metaverso mais ousado. (Bruno Gabaldi)

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