COM
o agravamento da crise econômica nos últimos anos, muitos fatores tem contribuído para aumentar o número de pessoas necessitadas de assistência oficial para combater a fome e a falta de recursos básicos para a sobrevivência.
ISSO
vem ocorrendo não apenas nos grandes centros, marcados pela enorme desigualdade, onde essas situação sempre existiu, mas também em centros menores, cuja população em estado de extrema pobreza era muito menor do que é agora, sendo que em Jales são mais de 4 mil pessoas nessa condição, como mostramos na edição passada.
VÁRIOS
fatores contribuem para essa degradação social, com reflexos na vida das famílias que passam a depender cada vez mais da assistência social e dos meios oferecidos pelas instituições que cuidam de procurar amenizar um pouco o drama dos mais carentes.
MAS
existe um fator que pode ou não depender de tudo isso e que está ligado à personalidade e aos desajustes de cada indivíduo que muitas vezes se deixa levar pelos seus dramas pessoais a acaba abandonando as condições normais de busca pela sobrevivência, terminando por se envolver em várias formas de abusos, pela mente desequilibrada.
É IMPRESSIONANTE
o aumento do número de moradores de rua que ficam vagando pela cidade, muitas vezes dependentes de drogas e totalmente desajustados, cometendo pequenos furtos ou até incomodando as pessoas.
A BUSCA
de uma solução é muito difícil, pois todos têm o direito de ir e vir e não podem ser incomodados por estarem nas vias públicas, mas alguma coisa precisa ser feita como sugeriram vários vereadores, no maior debate produzido na última sessão da Câmara, no dia 27 de fevereiro, segunda-feira, quando houve várias manifestações sobre um requerimento apresentado pelos edis Carol Amador, Bismark Kuwakino, Bruno de Paula, Elder Mansueli e Hilton de Oliveira.
ALÉM
do atendimento social é preciso fazer muito mais, reunindo o poder público e a comunidade em busca de uma solução que possibilite uma convivência pacífica e humanitária, em torno dessa situação, ou como disse o vereador Bruno de Paula, temos que montar uma força-tarefa para amenizar o problema.
(Luiz Ramires)