NA ÉPOCA,
a disputa presidencial foi acirrada entre o atual presidente Jair Bolsonaro, ainda filiado ao PSL, e o então candidato Fernando Haddad (PT). Bolsonaro venceu Haddad no segundo turno com 57.797.847 votos (53,13%) contra 47.040.906 votos (44,87%).

COMO ELEITOR,
meu primeiro contato com as urnas aconteceu há quatro anos, nas eleições gerais de 2018. Apesar de ser eleitor de primeira viagem e vivendo numa realidade em que muitos jovens haviam perdido a esperança na política, fiz questão de exercer minha cidadania e fazer valer minha voz na democracia brasileira.

PORÉM,
o que mais chamou atenção foi o grande número de abstenções no primeiro turno e no segundo. Em 2018, o número de abstenções no primeiro turno alcançou 29.941.265 (20,33%). No segundo o número saltou para 31.371.704 (21,30%).

SE QUEREMOS
bons representantes governando o país, fugir da responsabilidade não é solução viável. Conversando com minha família, amigos e namorada, chegamos no consenso de que a política brasileira realmente está desgastada, porém, se não fizermos nada, outros decidirão por nós e aí não adianta chorar pelo leite derramado.

EU COMO
bom cristão católico vou seguir o que o Papa Francisco disse em audiência no Vaticano em 2013 e aqui reescrevo: “Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão. Nós, os cristãos, não podemos nos fazer de Pilatos e lavar as mãos, não podemos!”. É o nosso futuro que está em jogo. A decisão de hoje determinará como o país será administrado durante os próximos quatro anos, até 2026.

AS ELEIÇÕES
representam um dos raros momentos em que a população se iguala, não existindo diferença de raça, sexo, condição financeira, classe ou grupo social, já que existe igualdade de valor no voto dado por cada cidadão.

DIANTE
dessa liberdade e igualdade, é fundamental que o voto seja consciente para alcançarmos um resultado satisfatório no pleito.
(Bruno Gabaldi)

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