A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) prorrogou até a próxima sexta-feira (15) a campanha de vacinação contra Influenza (gripe) para a população acima de seis meses.
Até o fim de agosto, a cobertura vacinal registrada no estado era de apenas 49,5%. Nos primeiros cinco meses de 2023, foram aplicadas 6,1 milhões de doses da vacina, mas com as prorrogações sucessivas da campanha foram aplicadas mais 6,5 milhões de doses em pouco mais de três meses, levando a um total de 12.747.837 milhões de doses.
Apesar dos números, o Estado está bem abaixo da meta de cobertura que é de 90%. A gripe geralmente causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de seis anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte.
Em 2023, a Secretaria da Saúde já registrou 241 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para os quadros mais graves.
A vacina, que está disponível em cinco mil postos em todo o Estado, foi desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi usada para produzir os imunizantes no ano passado.
Além dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos de idade, crianças entre seis meses e seis anos, povos indígenas, profissionais da saúde, professores, pessoas com comorbidades, integrantes das forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e população privada de liberdade, em 2023, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação para todas as pessoas com mais de seis meses de idade.