Uma nova avaliação dos casos de dengue no município deverá ser realizada na segunda quinzena de janeiro, para o planejamento do trabalho a ser executado nos próximos meses pela Vigilância Epidemiológica. O último levantamento foi feito em novembro quando foi verificado 1% de infestação do mosquito transmissor, mas as notificações continuam, embora sem registrar casos positivos.
O problema é que com o aumento das chuvas, a proliferação do mosquito aedes aegypti pode aumentar, transmitindo além da dengue, a zika e chikungunya, como informou a coordenadora da equipe municipal de Combate às Endemias, Vanessa Luzia da Silva.
A coordenadora explica que a combinação entre o maior volume de chuvas e as altas temperaturas trazem as condições ambientais favoráveis para que a população do inseto aumente, iniciando, consequentemente, um ciclo de transmissão de doenças.
Os agentes comunitários de saúde e de endemias diariamente estão a campo visitando, vistoriando as residências e fazendo o trabalho de nebulização com a aplicação de inseticida quando necessário. O serviço de nebulização é feito em locais específicos dentro dos bairros, em áreas com maiores incidências de casos notificados ou confirmados visando interromper a transmissão da doença naquela área.
Vanessa lembra que o projeto Jales Mais Limpa , quando foram recolhidas 450 toneladas de entulhos, contribuiu muito para reduzia a infestação do mosquito, mas a população precisa continuar colaborando, eliminando os possíveis criadouros que se desenvolvem na água parada.