Durante abril e maio, a equipe da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Jales intensificou a fiscalização em estabelecimentos comerciais com o objetivo de verificar a comercialização do “chumbinho”, mais conhecido como veneno de rato.
“O produto não possui registro em qualquer órgão competente, nem no Ministério da Agricultura ou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, e acaba sendo comercializado de maneira ilegal. O chumbinho é tóxico para o meio ambiente, pessoas e animais”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Sanitária de Jales, Rozeli Donda.
Durante as visitas, os comerciantes foram orientados sobre o risco da venda da substância. A Vigilância Sanitária também alerta que as pessoas que vendem ou compram o produto podem ser indiciadas por crime contra a saúde pública.
“O chumbinho é perigoso e pode expor a população a sérios riscos de intoxicações, podendo até mesmo levar à morte. Os principais sintomas nos casos de ingestão da substância são vômito, suor intenso, alteração na visão, dor abdominal, diarréia, tremores e taquicardia. Caso ocorra a ingestão acidental do veneno, deve-se procurar imediatamente a Unidade de Pronto Atendimento – UPA e, se possível, levar o frasco do produto”, explicou Rozeli Donda.
Denúncias sobre os locais da venda do produto podem ser feitas pelo cidadão através da Ouvidoria Municipal, pelo telefone 0800 7720063, ou direto na Vigilância Sanitária Municipal, através dos telefones (17) 3632-1048 e (17) 99671-7727.


PROIBIÇÃO
O chumbinho foi banido do mercado brasileiro em outubro de 2012. Desde então, está proibida no Brasil a produção, comercialização e o uso de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe.
Só que, mesmo assim, muitas pessoas continuam buscando o produto e o comércio clandestino tem sido o único modo de obter o veneno. Para combater essa prática ilegal, a Vigilância Sanitária tem feito trabalhos de busca e apreensão.

Fonte: Secretaria de Comunicação

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