• Ilson Colombo

Com o objetivo de prestar contas à população, o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Santa Fé do Sul, informa o atual estágio das ações judiciais (criminal e cíveis) referentes à Operação Ponzi.
— Houve alienação judicial da aeronave e dos animais apreendidos.
— Um dos imóveis, localizado nas águas claras, foi objeto de contrato de aluguel, com o locatário sendo responsável por realizar as obras necessárias para a adequação do local para estabelecimento empresarial e com o pagamento de valor a título de locação, cuja destinação será a indenização dos consumidores lesados.
— Quanto aos demais imóveis, há processo em curso para a venda desses bens, sem data de leilão ainda designado.
— Houve acordo com alguns réus que reconheceram os pedidos do Ministério Público.
— Houve acordo com uma das empresas que realizará o pagamento de dois milhões e cem mil reais.
— Todos os valores arrecadados se destinarão à indenização dos consumidores lesados.
Assim, mais uma vez o Ministério Público se coloca à disposição da sociedade.

A OPERAÇÃO
A Polícia Federal deflagrou no dia 11 de novembro de 2021, a Operação Ponzi para investigar suposto esquema de pirâmide financeira que, segundo os investigadores, pode ter movimentado R$ 100 milhões nos ótimos quatro anos. Na época foram cumpridas outras ordens de prisão.
A ofensiva ainda cumpriu vinte e três mandados de busca e apreensão nas cidades de Santa Fé do Sul, Santa Clara d’Oeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Americana, Santana de Parnaíba e São Paulo. As ordens foram expedidas pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul. A operação conta com apoio da Polícia Civil e Ministério Público Estadual.
Durante as investigações, a PF identificou que, em apenas dois anos, empresário preso abriu dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista, tendo como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos.
No entanto, ‘toda a estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios que chegavam até 6% ao mês, que eram pagos com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de pirâmide’, de acordo com as investigações.

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