Na noite da última quarta-feira, dia 9 de outubro, o furacão Milton chegou ao estado da Flórida nos Estados Unidos por volta das 20 horas, perto de Siesta Key, a cerca de 7 milhas ao sul de Sarasota. Os ventos fortes e a chuva torrencial causaram dez mortes, enchentes na região e deixaram mais de 1 milhão de pessoas sem luz. A tempestade chegou na categoria 3, com ventos de até 120 mph. A previsão era de que o Milton fosse uma das tempestades mais poderosas que se formaram no Atlântico Norte nos últimos anos, e surgiu apenas duas semanas depois de o furacão Helene ter causado danos significativos nos EUA.

DEPOIMENTOS

João Luiz Malagó e Alexandra Geraldelo vivem há 16 anos em Boca Raton, no sul da Flórida, a aproximadamente 50 minutos de Miami. Alexandra falou sobre o assunto com a reportagem do J.J.“Todo acontecimento em relação a essas tempestades nos deixam muito apreensivos, pois a força delas é incontrolável. Temos sim muitos amigos na região de Tampa e Orlando que foram obrigados a deixarem suas casas, e alguns deles estamos recebendo em nossa casa, pois já não havia mais hotéis disponíveis. A paisagem das ruas pós furacão è muito triste com árvores caídas por todo lugar parecendo uma cidade abandonada”.

Com familiares em Jales também apreensivos pelos acontecimentos, Patrícia e Gustavo Melo são moradores do lado oeste de Miami, West Kendall, há 13 anos: “Todo ano passamos pelo medo do furacão na temporada de junho a novembro, mas apenas uma vez ele passou por aqui, estava inclusive com minha filha Jéssica que mora em Jales, ela estava aqui em férias. Temos que nos abastecer com muita água, alimentos que não precisam de refrigeração, carro abastecido, e onde ele vai passar temos que tapar as portas e janelas com shutter e ficar dentr ode casa até ele ir embora”.

Os jalesenses Alexandra Geraldelo e Joao Luiz Malagó estão abrigando em sua residência amigos que fugiram do furacão
Vitor, Patrícia e Gustavo Melo falaram da apreensão que vivem na temporada dos furacões

Comments are closed.