A coleta seletiva em Jales abrange todos os bairros da cidade hoje em dia, contemplando o centro da cidade, já que o comércio é um grande gerador de material reciclável.
Atualmente 21 famílias fazem parte da cooperativa Coopersol e seu trabalho é voltado para a geração de renda através do lixo que não é lixo.
 

IMPORTÂNCIA DA COLETA SELETIVA

Resíduos que poderiam ser reciclados e gerar renda, se descartados no aterro sanitário, provocam além da lotação do espaço, danos ao meio ambiente. Essa informação é do conhecimento de todos, porém o descarte correto ainda está longe do ideal em Jales.

Segundo informações da Secretaria de Agricultura, além de algumas residências não separarem o lixo para a coleta seletiva, cerca de 30% do material separado não é aproveitado pois carrega itens que não são vendidos pela cooperativa ou lixo doméstico comum.

A cooperada Evani Dias, que trabalha na Coopersol desde sua fundação em 1998, conta que muitos dos itens chegam inutilizados pela sujeira, restos de comida e outros: “não é preciso lavar bem, mas se o material estiver muito sujo temos que jogar fora na hora da separação. Itens como cobre (fios), metal (panelas velhas), latinhas, vidros e papelão conseguimos vender por um preço bom”, contou à reportagem.

Ao contrário do que aconteceu na pandemia quando houve uma valorização na venda dos itens recicláveis, atualmente o valor do quilograma dos materiais vem caindo. “Isso se reflete nos catadores autônomos que sumiram das ruas agora, mas por outro lado pode fortalecer a Coopersol se tivermos mais pessoas se conscientizando da importância de separar o lixo para eles coletarem”, afirmou Sandra Gigante.

Um novo tempo deve começar agora para a Coopersol e essas famílias que cuidam de um setor tão importante para todos os munícipes. Os cooperados dizem contar com o apoio da população para que aquilo que é descartado inadequadamente possa, a partir de agora, ajudar a construir um futuro diferente para todos.

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