Após a divulgação dos resultados das eleições municipais de domingo, dia 6, não apenas em Jales mas em muitos outros municípios, vereadores que tiveram votação expressiva não foram eleitos para ocupar uma cadeira nas Câmaras Municipais.

Em Jales a atual vereadora Carol Amador foi prejudicada pelo “quociente eleitoral” e mesmo sendo a segunda mais votada em números reais, com 931 votos no total, não foi eleita para o próximo mandato.

Os prefeitos são eleitos pelo sistema majoritário, ou seja, vence quem for mais votado. Já a eleição de vereadores segue o mesmo método adotado para a escolha dos deputados federais, estaduais e distritais.

Nesse modelo, nem sempre o candidato mais votado conquista a vaga, porque a definição dos eleitos depende do desempenho do partido ou federação.

Quociente eleitoral
O parâmetro para verificar o desempenho de cada sigla é o quociente eleitoral, obtido pela divisão do número total de votos válidos (excluindo brancos e nulos) pelo número de cadeiras em disputa. Só têm direito à vaga na Câmara Municipal os partidos que atingirem esse número, uma espécie de índice mínimo.

Em Jales os votos válidos foram 21.462, que divididos pelas 10 cadeiras do legislativo, resultaram num quociente de 2.146 votos necessários para partidos e coligações.

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