• Luiz Ramires

Sem a AVCC provavelmente o Hospital de Amor nem estaria mais em Jales. A frase do gestor do hospital, Arthur Bernardes dá bem a ideia da contribuição da Associação de Voluntários de Combate ao Câncer para a primeira unidade do antigo Hospital de Câncer de Barretos instalada fora dessa cidade. O modelo de Jales, segundo ele, deu tão certo que motivou a ampliação da rede que hoje está presente em 18 estados.
No último dia 14, terça-feira, um evento marcou os 12 anos do hospital, quando a AVCC também comemorou aniversário, pois foi criada no dia 13 de junho, só que cinco anos antes, por sugestão de Ana Maria Saura Rodrigues, sua primeira presidente, tendo como vice Gema Prandi Rosa e primeira secretária Cidinha Iglesias.
Sua atual presidente, Roseli Pupim disse que a vinda do HA também foi fundamental para a continuidade e ampliação das atividades da associação, inclusive cedendo um espaço para que ela pudesse se instalar na mesma área. Esse trabalho dentro do hospital envolve várias ações como animação e atenção aos pacientes e aos que aguardam para serem atendidos que chegam de todo o país e aquisição de cestas básicas e medicamentos para os carentes.
São ações muitas vezes mais gratificantes que os recursos arrecadados pela associação para a compra de equipamentos para o hospital que já somam mais de R$ 2 milhões, com apoio da comunidade, com destacou Roseli, lembrando que o maior problema atualmente é a falta de voluntários, pois o número desses trabalhadores caiu muito, principalmente depois do início da pandemia da Covid.
AMPLIAÇÃO
A AVCC também está colaborando para a expansão do espaço físico do hospital, na ampliação do depósito de medicamentos e farmácia, do refeitório para os funcionários e da área de cuidados paliativos para pacientes terminais, como lembrou Arthur. Ele informou que o próximo grande passo será a implantação da cirurgia robótica que já funciona em Barretos, em que um robô auxilia o médico na visualização do campo cirúrgico.
Hoje o hospital atende em média 700 pacientes por dia e logo espera voltar aos números de antes da pandemia, que passavam de mil atendimentos diários. Atualmente são realizadas 150 cirurgias e 150 sessões de quimioterapia e radioterapia por mês. Tudo pelo SUS que mantém 22% dos custos, sendo que os outros quase 80% são mantidos pela comunidade.

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