• Luiz Ramires

O vereador Bismark Kuwakino (PSDB) é contra a utilização dos recursos que serão gastos na festa, pois são R$1.250.000,00 que vão para a empresa vencedora da licitação explorar o evento. “Como você pode pegar um valor grande como este, faltando tanta coisa para ver, que a população tanto carece. Eu dei exemplo do Centro do Idoso, eu dei exemplo do Centro de Hemodiálise, eu dei exemplo de ruas como a Santa Catarino, onde o povo tanto sofre,eu dei exemplo da Avenida Magnólia, que também tanto precisa”, disse durante entrevista ao repórter Assis Duarte, na Rádio Moriah.
Ele lembrou que no começo do ano, os estudantes, com o maior sacrifício, têm que pagar o transporte e a faculdade e esse dinheiro poderia, pelo menos, ajudar no transporte. “Transforme isso daí em recurso para esse pessoal que estuda fora. Tem tanta coisa para se fazer.”
O vereador disse ter ouvido de colegas que esse dinheiro pode melhorar o comércio, mas acredita que o correto também poderia ser a utilização do mesmo junto com a Associação Comercial para realizar uma semana do consumidor, o que daria muito mais resultado, como acredita ter acontecido na Semana do Freguês. Segundo ele, há muita coisa para ser feita e esse não é o momento de se criar essa situação.
“Teve outro colega que veio falar que o secretário de Fazenda disse que hoje está no superávit. Se está no superávit hoje, por que quando chega em agosto ou setembro a coisa pega? É lógico, que tem superavit, pois agora a Prefeitura está começando a receber os carnês de impostos. Aí chega no final do ano tem que se fazer reparcelamento com o IPASM e outras coisas mais”, acrescentou.
O vereador reconhece que muita gente gosta da festa, mas o momento é de se olhar para os carentes e para a população que precisa e os vereadores ficam de mãos atadas, pois eles não executam, só indicam.
Bismark também é contra a realização de festa de portões fechados, por conta da empresa, pois a mesma é de fora, quando deveria ser de Jales, para que os recursos ficassem aqui.
Por fim, ele lembrou que na época da FACIP era diferente e os recursos eram liberados por deputados, mas agora a festa é realizada só para explorar o espaço e levar o dinheiro.

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