Eu e o João Dias nos conhecemos em fevereiro de 2018, no acampamento de carnaval na igreja São Benedito, aonde também existe a Comunidade Amarcor. Foi literalmente dentro da igreja.
Ele pegou meu número de celular. Porém, na época, eu estava sem, pois, tinha dado problema 2 dias antes, mas tinha as redes sociais que funcionavam no computador. Como o azar foi grande, um belo dia, esqueci as janelas abertas e a chuva acabou molhando o computador.
Para não ficarmos sem nos falar, começamos a conversar através do celular de um familiar. Ele propôs para rezarmos pelo nosso futuro namoro, mas eu não estava muito a fim de namorar na época. O que eu não sei explicar é que por algum motivo aceitei.
Passou o tempo e consegui arrumar um celular. Desde então começamos a falar mais sobre termos um namoro santo, cristão. Sempre foi um desejo nosso de viver isto. Mas o que diferencia o namoro cristão de um namoro comum?
Dentro do relacionamento entre duas pessoas cristãs temos como propósito viver a vontade de Deus acima das nossas. É um período de conhecimento mútuo, porém as carícias físicas são mais limitadas e reservadas para o casamento.
Muitas pessoas consideram o namoro cristão como rígido e até ultrapassado, porém, o que estamos vivendo durante esse período é extremamente importante. Aprendemos a cultivar um amor que não se prende ao físico (à carne), mas sim em quem realmente somos, ter um diálogo aberto para resolver nossas brigas ou mal entendidos e a respeitar um ao outro.
Sempre tivemos consciência de que não seria fácil, que nem toda vez teria uma compreensão e que seríamos questionados. Mas sabemos o quanto que o namoro cristão nos amadureceu como casal. E aprendemos que o que é visto como diferente nem sempre é ruim, muito pelo contrário, viver essa experiência é muito gratificante.
Em 2020, decidimos que já era hora de dar mais um passo a mais no relacionamento e ficamos noivos. Estamos com 4 anos de namoro, 2 de noivado e pretendemos nos casar futuramente.
Queremos viver o que acreditamos ser a essência do matrimônio, na qual o namoro nos prepara e procurar educar os filhos na Igreja. Esperamos, também, sermos bons pais e sempre ter Deus como base e centro de nossas vidas.
- Dayane Furlan Monteiro (Estudante de Teologia)
