- Luiz Ramires
Jales precisa de um hospital regional. Foi o que mais se ouviu, durante a audiência pública realizada na Câmara de Jales, quinta-feira, dia 3 de julho, pela Assembleia Legislativa para a discussão do orçamento estadual para 2024. O presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, deputado Gilmaci Santos comandou o encontro que teve ainda a participação do vice-presidente, deputado Luís Cláudio Marcolino e do deputado EnioTatto, que também integra a comissão.
Várias outras demandas foram apresentadas em diferentes áreas, como de saúde, agricultura e social, esta com reivindicação de mais recursos para as entidades assistenciais, principalmente as que atendem os idosos.
O presidente da comissão disse ao Jornal de Jales que a reivindicação para criação do hospital regional será levada ao governador, pois mesmo sendo uma demanda grande, os deputados vão procurar trabalhar essa questão imediatamente. Também pode ser estudada a ampliação da Santa Casa, com mais leitos e mais médicos, como alternativa para aumentar o atendimento dos pacientes, como sugeriram alguns participantes.
Se não der para criar o hospital regional, que pelo menos se aumente a Santa Casa e se destine mais recursos para sua manutenção. Foi o que afirmou o presidente da Câmara, Ricardo Gouveia, logo depois da audiência.
Outra reivindicação importante na área de saúde é para que o SUS pague ao Hospital de Amor de Jales pelo atendimento dos pacientes que residem fora da área do Departamento Regional de Saúde (DRS 15) de São José do Rio Preto, sendo que em Barretos o SUS paga todos os atendimentos, como afirmou Ricardo.
O presidente da comissão disse que essa é uma questão seriíssima que precisa ser resolvida imediatamente, pois o hospital atende, mas não recebe.
Ele também comentou sobre as reivindicações da área social, destacando a necessidade de se atender melhor não só os idosos, mas a população de rua que têm aumentado muito no estado.
O deputado Enio Tatto fez um pronunciamento afirmando que muita coisa precisa ser feita pelo Governo do Estado, além de priorizar a saúde e educação, eliminando os gastos desnecessários e investindo onde precisa. Ele citou a agricultura, responsável pelo fornecimento de alimentos, que recebe apenas 0,39% do orçamento, o mesmo acontecendo com a cultura e o esporte que também recebem menos que 0,5% e a Secretaria da Mulher que foi criada, mas nem verba tem, além da área social que também precisa ser melhor atendida.


