- Luiz Ramires
“Passados estes sete anos, sou muito agradecido a Deus e muito feliz na minha missão como bispo, me colocando a serviço do bem comum que é o meu lema episcopal. Isso significa trabalhar pela comunhão na Igreja e na sociedade porque vivemos em uma sociedade dividida, com muitas injustiças e a missão do bispo, que é uma missão apostólica, é gerar a comunhão e conciliação entre as pessoas”.
Foi assim que o bispo de Jales, Dom Reginaldo Andrietta se expressou durante entrevista exclusiva ao Jornal de Jales, antes da missa solene do dia 31 de janeiro (terça-feira) de apresentação do padre Eduardo Alves de Lima como vigário paroquial e de comemoração aos sete anos de seu episcopado e de 83 anos do bispo emérito, Dom Demétrio Valentini.
O plano de salvação de Deus, como afirmou Dom Reginaldo, é a comunhão entre todos os seres humanos e o cuidado também com a criação que é a nossa casa comum. “Na perspectiva cristã, todos nós somos irmãos, mas nem todos vivem como irmãos. Então, a nossa missão é ajudar todos a se reconhecerem como filhos de Deus e viverem verdadeiramente como irmãos”.
DOM DEMÉTRIO
Dom Reginaldo também se referiu aos 83 anos do bispo emérito Dom Demétrio Valentini a quem disse ser muito grato pelo seu testemunho episcopal durante décadas na Diocese, com muitos bons frutos. “Ele sempre colaborou e o seu testemunho diz muito. Ele se dedicou muito à Igreja no Brasil e no mundo na perspectiva do que deve ser a Igreja hoje que cumpre uma missão no social, não está voltada para si, mas está a serviço do Reino de Deus que deve se manifestar nas relações humanas na construção de uma coexistência saudável”.
PADRE EDUARDO
Segundo Dom Reginaldo, o padre Eduardo assume como vigário para junto com o padre Antônio de Jesus Sardinha colaborar com o padre Júnior Lucato, mas com outras responsabilidades que ele já tem como coordenador diocesano de pastoral.
O padre Eduardo lembrou que já tem a Missão Univida que envolve diversos lugares, tanto em Dourados quanto na Amazônia e agora também está como coordenador diocesano de pastoral. “Estar como vigário na Catedral, no centro da Diocese, é também poder ficar mais liberado, mais próximo da Cúria e dos trabalhos pastorais. Sinto-me entusiasmado, desafiado porque sabemos que são muitos compromissos, mas somos muito acolhidos pelo padre Júnior que é o administrador paroquial da Catedral”.