Anteontem, sexta-feira, dia 30 de setembro, foi celebrada missa de 7º dia, na Catedral de Jales, pela alma de Ismael Tonholi. Funcionário aposentado do Banco do Brasil, ele faleceu aos 75 anos, no dia 24 de setembro, após longo período de tratamento para se recuperar de um acidente vascular cerebral (AVC) e, posteriormente, Covid. Solteiro, ele deixa três irmãos: Ivone, Antonio (Toro) e Idalberto (Bolinha).
A notícia do falecimento dele postada no portal de notícias do Jornal de Jales teve 5.118 visualizações e engajamentos, além de 99 comentários e 266 manifestações de condolências.
RECORDISTA
Ismael tinha intensa situação no movimento cultural da cidade desde os anos 70, não somente como artista plástico, mas também (e principalmente) como intérprete e músico, concorrendo em festivais e participando de concertos e outras manifestações artísticas.
O que só as pessoas mais próximas sabiam é que Ismael era recordista em diplomas de graduação em Jales —Desenho e Artes Plásticas, Educação Artística, Turismo e Hotelaria, Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Direito.
Ele também foi aluno da primeira turma do Curso de Formação de Psicanalistas, ministrado pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise Contemporânea.
Com sua possante voz, Ismael valorizou as cerimônias litúrgicas, principalmente na Catedral e Santuário da Santíssima Trindade. A tal ponto que Dom Demétrio Valentini, ao tempo em que dirigia a Diocese de Jales, referia-se carinhosamente a ele como “o nosso Pavarotti”.