CIGARROS
eletrônicos preocupam o mundo todo, especialmente por serem tão fáceis de serem comprados e atrativos para jovens. Preocupado com a disseminação dos vapes, o governo britânico anunciou planos para restringir a promoção de venda deles para crianças.

A PROPOSTA
do Reino Unido inclui: restrição dos aromas e descrições dos vapes para que eles não sejam mais dirigidos às crianças; manter os vapes fora da vista das crianças nas lojas; regulamentar as embalagens de vaporizadores para que elas não sejam dirigidas às crianças; verificar se o aumento do preço dos vapes pode reduzir a quantidade de jovens usuários; considerar restrições à venda de vapes descartáveis, que, segundo os ministros, estão claramente ligados ao aumento do consumo por crianças e são imensamente prejudiciais ao meio ambiente.

SEGUNDO
o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, essas propostas irão “reverter o preocupante aumento do uso de vape entre os jovens”, tornando os vaporizadores menos coloridos e menos atraentes para as crianças. O governo anunciou uma consulta nacional sobre suas propostas, que ficará aberta para consulta pública nacional pelas próximas oito semanas.

UMA
em cada cinco crianças entre 11 e 17 anos de idade no Reino Unido já experimentaram o vape. Este número aumentou 300% em comparação com 2020. Porém, o uso entre crianças mais jovens também está aumentando: uma em cada 10 crianças entre 11 e 15 anos de idade já experimentou vape, segundo uma pesquisa de 2021. Países em todo o mundo estão observando tendências similares.

EM ENTREVISTA
ao JJ em julho de 2022, o Sávio Costa de Paula, coordenador do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço/Pele e Melanoma da unidade de Jales do Hospital de Amor, já falava sobre esse mal. Segundo ele, “o cigarro deveria ser abolido da nossa sociedade.”

“ATUALMENTE,
temos os vape ou Pendrive. Mesmo sendo proibida a comercialização pela ANVISA desde 2019, é amplamente difundido e permitido por muitos estabelecimentos, sem o controle e fiscalização adequados. Há muitas substâncias químicas (mais de 2.000) contidas nesses dispositivos, e o que mais assusta é que dá um ar de modernidade a um velho conhecido (o cigarro), produzindo mais dependência devido ao número maior de tragadas que esse dispositivo por armazenar. Retira o cheiro, peculiar do cigarro dando um ar de modernidade de vanguarda aos seus usuários. Especialistas em acompanhamento na cessação dizem que há uma maior dependência do que o próprio cigarro e com consequências devastadoras para a vida do paciente e sua família que também adoece junto.”, finaliza.
(Ana Luiza Rosa)

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