Por muito tempo ouvimos dizer que o mercado de trabalho estaria garantido para aqueles que investissem em algum tipo de capacitação, especialmente em determinadas áreas, como tecnologia, por exemplo.
E, de repente, algumas manchetes começaram a circular nos veículos de comunicação do mundo inteiro, como essas: “Google demite 10 mil funcionários”, “Microsoft começa a demissão em massa”, “Meta reduz o quadro de colaboradores em milhares de cargos”.
Sim, o fantasma da demissão e o medo do desemprego continuam assombrando milhões de pessoas no planeta, mas afligem, sobremaneira, as populações de países pobres ou em desenvolvimento, como o Brasil.
A pergunta que muitos precisam se fazer é: como garantir um emprego, o próprio sustento, uma vida com dignidade? As respostas não são simples, nem fazem parte de um truque de mágica. Ao contrário, exigem inteligência, planejamento, resiliência e muita determinação.
Segundo especialistas, recrutadores nas empresas, alguns fatores são importantes diferenciais para o profissional elevar o seu grau de empregabilidade.
Entre eles estão o nível de educação (quanto maior, mais chances no mercado), experiência de trabalho (quanto mais diversificada, mais rica), flexibilidade, interesse em aprender, visão estratégica e capacidade de inovar.
Com relação ao nível de educação, estudos recentes realizados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) constataram que existe uma grande divergência entre os salários de quem tem curso superior e quem não tem o diploma da graduação. Ou seja, para almejar bons salário é preciso fazer faculdade.
Mais importante ainda: a média salarial de uma pessoa pode aumentar até 15% para cada ano de ensino cursado, ou seja, quanto mais se estuda, mais se ganha. Daí a importância dos cursos de pós-graduação e MBA (Master Business Administration) após a graduação. Por isso, a primeira estratégia inteligente é investir sempre em educação.
No que se refere à experiência no mercado, vale se apegar ao modelo ideal de mão de obra citada pelos recrutadores: jovens que começaram nas empresas depois do ensino médio e/ou durante a faculdade, que conseguiram se desenvolver e crescer na companhia.
De jovens aprendizes passaram a estagiários. De estagiários chegaram a analistas. De analistas foram para os cargos gerenciais. Assim, para assegurar a empregabilidade no futuro, é importante estudar e trabalhar para unir a teoria à prática e construir uma boa experiência profissional.
É importante frisar que o processo de aperfeiçoamento é contínuo e não deve ter fim. Trabalhar e estudar, aprender, ler, especializar-se e treinar. Quem pensa que apenas a conclusão do ensino médio ou um diploma de graduação ou, ainda, apenas um curso de pós-graduação são suficientes para manter a empregabilidade está muito, muito enganado.
Quer checar como está seu nível de conhecimento a respeito das principais práticas do mercado? Pergunte-se: 1) Domino as novas tecnologias e os softwares utilizados na minha área? 2) Conheço os processos, as técnicas e os procedimentos aplicados na minha profissão? 3) Sei quais são as últimas pesquisas e os estudos acadêmicos que vêm sendo desenvolvidos na minha área? 4) Compreendo a legislação e as novas leis que regulamentam minha atividade profissional?
Se você respondeu negativamente a alguma dessas perguntas, então é hora de se atualizar. Procure um curso de atualização, uma pós-graduação, um MBA, de preferência no formato online de uma instituição de ensino séria, nacional ou até internacional, para fazer o network funcionar e a troca de experiência ajudar todo o grupo. Bons estudos!
Ayne Regina Gonçalves Salviano (É MBA em Gestão. Mestre em Comunicação e Semiótica. Empresária do ramo educacional em Araçatuba e Birigui)