Quando se discute a respeito de ações que contribuam para o crescimento econômico e social de um país, são muitos os aspectos a serem considerados. Entre eles, não se pode negar que o tripé Educação, Ciência e Tecnologia representa a força motriz do desenvolvimento das nações, em todos os segmentos. A história está aí para confirmar isso.
As civilizações reconhecidas do mundo antigo, que exerciam domínio sobre outras, tinham em comum avanços na escrita, nas engenharias e nas tecnologias. A educação imperava aos que governavam, o que nos permite associá-la a um importante instrumento de poder. As civilizações mesopotâmicas, egípcias, helênicas (berço das escolas matemáticas), fenícias, chinesas e indianas são as mais conhecidas nesse sentido.
Não por coincidência, na Idade Média, a falta de acesso à educação em quase todos os níveis (abre-se aqui uma exceção ao clero) trouxe a chamada “era das trevas”, marcada pela escassez de alimento, proliferação de pragas, doenças, guerras, enfim, flagelo social em sua face mais cruel.
Diferentemente dessa, a Idade Moderna, graças ao desenvolvimento tecnológico alavancado pelo Iluminismo, inicia-se com grandes avanços na área da tecnologia náutica. Eles permitiram que embarcações mais sofisticadas impulsionassem o primeiro movimento de globalização, conhecido como as Grandes Navegações. O fortalecimento do comércio no mar Mediterrâneo, na costa da África e no sudoeste da Ásia e a descoberta das “índias ocidentais” trouxeram prosperidade e desenvolvimento aos países detentores desse desenvolvimento tecnológico, como Portugal, Espanha, Reino Unido, Holanda e Itália.
Assim como desde a Antiguidade, podemos afirmar que, no mundo moderno, há uma forte relação entre educação, ciência, tecnologia e desenvolvimento das nações. Os países com os melhores qualificadores educacionais, como a França, o Reino Unido, a Itália e a Alemanha, tornaram-se e mantêm-se até os dias atuais como as grandes potências europeias.
Também os Estados Unidos da América, principalmente após o término da Segunda Guerra Mundial, despontaram-se como a maior potência econômica, científica, tecnológica e militar do mundo, graças a imensos investimentos na educação. De maneira semelhante, outras nações se sobressaíram, como o Japão, os países do sudoeste da Ásia, Austrália, Rússia e, mais recentemente, a gigante China.
Bons exemplos a serem seguidos, não? Eles mostram a importância do tripé Educação, Ciência e Tecnologia, independente do tempo e do espaço geográfico, social e cultural. Uma conexão entre essas áreas constrói, certamente, uma forte aliança com um objetivo bem definido: trilhar caminhos que contribuam para o desenvolvimento de uma nação.

Prof. Dr. Evanivaldo C. Silva Júnior
Docente e Diretor da Faculdade de Tecnologia Professor José Camargo- Fatec Jales
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Profa. Dra. Selma Marques da Silva Fávaro
Docente da Faculdade de Tecnologia Professor José Camargo- Fatec Jales
[email protected]

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