Muitas empresas retornam às suas atividades “normais”, após dois anos de lutas árduas, abalos na economia e muita tristeza, por conta da pandemia iniciada em 2019 na China. Nesse cenário marcado por problemas sociais, econômicos e humanos, as empresas precisaram buscar alternativas para se manterem no mercado.

No estado de São Paulo, medidas para conter o avanço da doença repercutiram em diferentes contextos. Nele, criou-se o Plano São Paulo, constituído por órgãos diretamente relacionados ao combate à pandemia: Centro de Contingência do Coronavírus e o Centro de Vigilância Epidemiológica. Como parte das ações, houve a implantação do lockdown para que os índices de contaminação fossem reduzidos e a vida humana preservada. Devido a diversas medidas restritivas, muitas empresas encerram suas atividades, enquanto outras conseguiram se manter operantes no mercado.

Na busca por alternativas de sobrevivência empresarial, o e-commerce surgiu como um importante aliado.  Em 2021, foi registrado um aumento de 27% nas vendas pela internet em comparação com o ano anterior, contabilizando um faturamento de R$ 161 bilhões. Para se ter uma ideia da expressividade desses números, antes da pandemia, de 2017 a 2018, houve um aumento de 12% nas vendas do comércio eletrônico, sendo o faturamento de 2018 de R$ 53,2 bilhões, de acordo com matéria publicada este ano pelo jornal on-line Estado de Minas.

Muitas empresas que aderiram ao comércio on-line durante a pandemia conseguiram se manter ativas. Também empresários ganharam ainda mais espaço no mercado, com seus produtos e marcas, alcançando clientes de diversas regiões, o que motivou a sua continuidade em muitos contextos, mesmo com o retorno gradativo de consumidores às lojas físicas, previsto para o final de 2021 e começo de 2022, com o fim do isolamento.

Claro que as vendas on-line também demandam esforço, dedicação e recursos financeiros. O site da empresa, por exemplo, precisa ficar atrativo aos olhos dos consumidores. A organização de logística para distribuição e entrega dos produtos também carece de olhares distintos. Esses aspectos não a inviabilizam; ao contrário, essa modalidade tem se mostrado cada vez mais atrativa.

O e-commerce se mostra cada vez mais eficaz para as vendas. Além da diminuição de encargos com lojas físicas, as empresas que o adotam enfrentam menos problemas rotineiros, como inadimplência, ao mesmo tempo em que geram oportunidades, advindas da necessidade de mão de obra de entregadores, empresas de distribuição de cargas, entre outros.

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