Ficando atrás apenas do potássio, esse é o mineral mais utilizado e que devemos ter em maior quantidade no corpo humano. Presente em praticamente todas as reações químicas do metabolismo. 60% dele se encontra nos ossos, 30% nos músculos e o restante circulante e em tecidos moles.
Ele é absorvido na maior parte pelo intestino delgado e esse é um dos motivos pelo qual esse mineral está tão famoso e está sendo usado para suplementação em grande quantidade. Nos dias atuais, devido a vida moderna é muito comum a deficiência do magnésio.
Existem dois principais fatores que fazem com que essa deficiência seja cada vez maior: – A saúde intestinal está prejudicada devido ao uso excessivo de alimentos industrializados, obesidade, fumo, álcool e açucares e isso dificulta a absorção dos microelementos em geral, incluindo o magnésio. – O segundo ponto é que devido a reutilização do solo nas lavouras ser intenso sem a devida reposição dos minerais, não temos mais os alimentos tão ricos em magnésio como se tinha a algumas décadas atrás, afinal não é comum agricultores repondo magnésio no solo.
A deficiência do magnésio pode trazer alguns sintomas bem aparentes, falando de uma forma bem resumida pois esse assunto daria um livro dada a importância desse mineral ao organismo e suas funções. Insônia, hipertensão, deficiência de vitD, osteopenia e osteoporose, fadiga muscular (cansaço crônico), depressão, câimbras, pedra nos rins e ainda elevada concentração de colesterol no sangue e aumento de radicais livres.
Pode se detectar a deficiência do magnésio em exame de sangue, mas em uma boa conversa com o médico podemos já sinalizar essa deficiência e iniciar a reposição.
Apesar de a absorção pelos alimentos estar pouco prejudicada, de modo geral vegetais e hortaliças tem alguma quantidade de magnésio, assim como nozes, abacate e semente de abóbora.
Os melhores suplementos de magnésio são aspartato, citrato, malato e succinato de magnésio.
O excesso de magnésio não é comum, pois é eliminado pelo rim com facilidade, esta situação dificilmente provem da alimentação ou suplementação oral, podem ser doenças como insuficiência renal aguda ou crônica, doença de Addison ou nefrite crônica. Apesar disso é importante que a suplementação ou reposição do magnésio seja acompanhada por um profissional que domine o assunto.
Dra. Eliane Cervantes
(Médica nutróloga – Clínica Top Body)