Estudos comprovam a influência das emoções nas respostas imunes. Este tema já era estudado há alguns anos, porém após a pandemia ele veio à tona e cada vez mais estudos sobre o assunto são publicados. Na universidade de Oxford o Dr. Daniel Anthony é um grande estudioso e pesquisador no assunto.
Segundo o professor é comprovado pela ciência a relação e está se deve a três fatores:

  • A forma como funciona a resposta imune no corpo.
  • O papel dos hormônios na influência às respostas imunes.
  • A relação do sistema imunológico com o estado emocional e psicológico do indivíduo.
    Nós temos dois tipos de respostas imunes, a adaptativa e a inata, ambas precisam de um organismo integro e eficiente para serem produzidas quando o corpo detecta a presença de um organismo estranho e patogênico dentro do nosso corpo.
    Na vigência de um quadro de estresse, depressão ou ansiedade existe uma alteração e desequilíbrio na produção hormonal de forma generalizada. Especificamente falando sobre a imunidade ocorre da seguinte forma:
    Em uma descarga emocional altera, involuntariamente a ação de neurotransmissores do cérebro desequilibram o eixo HHA, denominado eixo hipotálamo – hipófise – adrenal, desequilibrando a produção de cortisol, aumentando a sua concentração na corrente sanguínea e bloqueando diretamente a produção das células imunológicas, dentre outras alterações que ele provoca como hormônios sexuais, tireoidianos e pancreáticos que não vamos aprofundar aqui.
    Um estudo mostrou que pessoas com níveis altos de estresse possuem 20% mais chance de pegar resfriados do que as outras.
    Interessante como nosso corpo reage diretamente às nossas emoções. Por isso precisamos ficar atentos com nossos pensamentos, atitudes e rotina, pois nossa SAÚDE MENTAL influencia diretamente na nossa qualidade de vida.
    Muitas vezes nossa atenção fica para melhorar a imunidade com vitaminas e fazendo exames que não apresentam alteração nenhuma, isso porque precisa mudar o foco, o ponto de partida.
    Quando estamos com o emocional muito abalado precisamos de um ponto de partida. Procurar ajuda de um profissional é essencial, assim como iniciar uma atividade física e nesse caso qualquer coisa está valendo, até aquela caminhadinha no quarteirão de casa já ajuda. Uma alimentação menos inflamatória, pois os alimentos inflamam o cérebro que pioram o quadro de estresse, ansiedade e depressão.
    Melhorar a auto estima é um bom começo também e muito importante, o autocuidado, arrumar os cabelos, comprar uma roupa, fazer tratamentos para melhorar sua aparência, se gostar quando se olha no espelho.
    Enfim quando se tem um quadro como esse é necessária uma mudança, um ponto de partida.

Dra. Eliane Cervantes (Médica nutróloga – Clínica Top Body)

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