Vou começar com uma informação que muitos não sabem. A pele, além de ser o maior órgão que os seres humanos possuem, tem estrutura e função altamente complexas.
Sendo um órgão externo, a pele fica exposta a fatores ambientais diversos, que combinados com a genética e o estilo de vida de seu portador, podem causar danos ao tecido cutâneo como acne, melasma, envelhecimento precoce, entre outros.
Pela alta visibilidade que a pele proporciona, tais danos, sejam eles diretamente ligados à saúde do paciente ou relacionados à estética, podem facilmente causar preocupação e levar à procura de tratamentos. Dentre tantos tratamentos hoje irei explicar e esclarecer algumas dúvidas sobre o peeling químico e a forma que ele atua beneficiando a pele.
O peeling químico é um desses tratamentos. A palavra peeling vem da expressão em inglês to peel, que significa “descascar”.
Assim atua o peeling: descamando a camada danificada da pele e promovendo a renovação celular, e no caso do peeling químico, este processo é induzido pelo uso de ativos ácidos.
Entre os resultados que podem ser alcançados com o peeling, pode-se citar a redução de sinais causados por aspectos como hipercromia, condição acneica e cicatrização de lesões. O procedimento possibilita conferir à pele uma aparência revitalizada, com maior luminosidade, plasticidade e redução da hiperqueratinização.
Esse método consiste em provocar uma descamação que removem as células da camada mais superficial da pele, estimulando a renovação celular e conferindo um aspecto rejuvenescido essa descamação é induzida por meio do uso de ácidos, sendo cada um deles indicado mediante avaliação, conforme a demanda e características do paciente, visando que o procedimento seja feito de forma segura e garantindo bons resultados.
Os resultados também dependem muito do paciente. Os cuidados com a pele devem começar antes mesmo do peeling.
É recomendado que a pele esteja preparada, devendo ser limpa, tonificada e recebendo filtro solar diariamente.
Esses cuidados deverão ser intensificados após a realização do procedimento. Dependendo da técnica escolhida, pode ser recomendado o uso de chapéu ou viseira para impedir o recebimento de luz solar no rosto. No caso de peeling nas mãos, pode ser necessário usar luvas para protegê-las.
Quando a pele começar a descamar, não deve ser puxada. É indicado hidratar com cremes específicos e beber pelo menos dois litros de água por dia para favorecer a formação do colágeno.
Pessoas com doenças de pele ou infecção ativa não devem realizar nenhum procedimento de peeling. Quem tem herpes inativa precisa de tratamento antiviral antes de se submeter ao tratamento estético. Mulheres grávidas ou amamentando devem consultar seus médicos antes de realizar o procedimento.
A avaliação deve ser feita sempre por um profissional especializado na área, para saber a indicação, quantidades de sessões e tratamento pós peeling específico para cada pessoa.

  • Suzany Mirian Rodrigues Carvalho (Biomédica esteta- Clínica Top Body)
  • Dra. Eliane Cervantes (Médica nutróloga – Clínica Top Body)

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