Nosso país tem revelado uma característica de puro fanatismo político-ideológico. Tanto na direita como na esquerda, encontramos pessoas “cegas” à realidade dos fatos, ficando impossível manter um diálogo civilizado e racional com elas. Nos tempos antigos esse fanatismo era relacionado tão somente com as crenças religiosas.
Nos tempos atuais é visível que vivemos uma disputa infantilizada entre o “bem e o mal”, quem estiver do meu lado pertence ao “bem” e quem não estiver do meu lado é do “mal”.
Esse fanatismo tem dividido o país e fico triste que uma grande parte do povo brasileiro tem se tornado fanático ideológico, não importando se é da esquerda ou direita. E o pior, ofuscando, “cegando” completamente a percepção da realidade. Esse fanatismo político-ideológico representa a morte de todo senso crítico.
Falta ao povo brasileiro a maturidade para perceber que ter votado em determinado político e defender certas ideias e bandeiras políticas não é sinônimo de torcida. Políticos são funcionários públicos que tem seus salários e todas suas verbas pagas com o erário público, pelos tributos. Ou seja, nosso dinheiro, e tem por obrigação fiscalizar e estar atento para que o governo federal saiba usar com justiça. E nem tampouco devemos colocar essas pessoas num pedestal e ser venerada e adorada, “endeusada” sem critérios, não adotar como “político de estimação”.
Mas o que se percebe em tantos brasileiros é essa atitude de se colocar determinado políticos e lideranças em um pedestal, como se estivessem imunes a erros, ou mesmo traições ao eleitorado com canalhices deslavadas.
Devido a esses comportamentos de fanatismo, presenciamos nessa última eleição presidencial de 2022, famílias e mais famílias, amigos e amigas se desentendo por simplesmente achar que seu lado está certo.
Temos que entender que a política é salutar para o desenvolvimento democrático de um país, mas brigar com a família e amigos por causa de políticos de estimação, é um comportamento que não agrada a Deus.
Família é um bem maior e um dos pilares do mundo, e nasceu no coração de Deus. Temos que ser prudentes e deixar de lado esse fanatismo que vem dividindo as pessoas e fazendo mal para a sociedade. O Brasil nesse momento precisa de unidade.

Osmar Gabriel (Bancário aposentado e corretor de imóveis)

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