No dia 10 de setembro foi celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data, estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem o objetivo de trazer maior discussão sobre o assunto e sua conscientização, para que – principalmente – mais pessoas se esclareçam sobre isso e o impacto negativo na vida da sociedade. Segundo a OMS, pelo menos 30% da população mundial vai passar por algum momento de depressão ao longo da vida. Logicamente a prevenção contra a ideação suicida acontece o ano todo, ininterruptamente, porém, em setembro elegeu-se o mês de intensificação da conscientização.
O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estão relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. É importante encorajar o depressivo falar da dor, procurar um amigo, um núcleo de atendimento, uma instituição religiosa, ações simples que ajudam a contornar esse estado de sofrimento aparentemente interminável.
Algumas ações que podem ajudar:
1- O primeiro erro com relação ao tema do suicídio e ideação suicida é não falar sobre ele.
2- Entenda que pensamentos de morte são uma coisa, ideação suicida é outra.
3- Tenha escuta ativa, sem julgamentos, disponibilidade afetiva, e demonstrar empatia.
4- Evite lições de moral e julgamento, pois não ajudam o depressivo.
5- Saiba que todo ato de autoextermínio tem relação direta com doença mental.
6- Entenda que o desanimo emocional e tristeza constantes, são sinais de adoecimento psíquico, e autoisolamento é sinal de alerta.
7-Verbalizar as angústias é o primeiro passo para o tratamento.
8- Propicie o fortalecimento da Rede de Proteção e busque atendimento especializado essa é a decisão mais corajosa que pode ser tomada.
9-Se precisar, peça ajuda!

Jane Maiolo (Gestora de educação infantil, professora, psicopedagoga e psicanalista clínica)

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