Na última edição desse jornal na coluna Editorial do dia 08/01/23, deparei-me com a matéria e a preocupação que as autoridades municipais tiveram pelos resultados do último Censo do IBGE realizado no munícipio. A matéria se desenrolou com uma preocupação do resultado do Censo, onde a cidade teve pouco mais de 48 mil habitantes, frustrando a todos que esperavam mais de 50 mil habitantes, que daria a municipalidade uma disponibilidade de maiores valores dos recursos do FPM do governo federal.
É uma pena que o objetivo não foi atingido, e requer de nós jalesenses, questionar o porquê que isso não acontece.
Na minha opinião algo que poderia ser feito para um aumento populacional é uma ação que sempre esteve a margem dos objetivos das administrações que tivemos até hoje. Relembro que, em meus artigos, num período de 30 anos, elenquei a necessidade de uma atenção especial ao Distrito Industrial e ao setor campus universitário.
Na questão do Distrito Industrial, dinamizá-lo com a busca de empresas de médio e grande porte, que gerariam empregos e consequente aumento de arrecadação do ICMS dentre outros tributos, para os cofres públicos. Isso acontece se houver um planejamento sério e responsável para dar benefícios aos empresários e atraí-los para nossa cidade. Povo empregado, comércio pujante, com vendas garantidas e gerando mais empregos.
Na questão do campus universitário, paramos no tempo. Na década de 70 e 80, éramos o maior centro educacional da região, abrangendo desde Votuporanga até Santa Fé do Sul. Inexplicavelmente paramos no tempo e começamos a perder espaço e com 10 anos fomos vencidos pelas cidades circunvizinhas: Fernandópolis e Votuporanga. Aliás acredito que atualmente perdemos para Santa Fé do Sul.
Tanto o Executivo como o Legislativo municipal têm essa tarefa de elaborar planos para dinamizar esses setores que são primordiais para o desenvolvimento de nossa cidade, geração de emprego com mais renda e campus universitários com publico que trará recursos para o comercio em geral.
Neste 2023 devemos começar vida nova, administração pautada no desenvolvimento em todos seus segmentos. Para o sucesso dessa empreitada requer união sadia entre as duas casas da municipalidade – Executivo e Legislativo – e consciência que ao invés de ficarem se alfinetando por questões políticas partidárias, tenham um olhar aguçado para a população principalmente a de baixa renda, porque anos difíceis estão se desenhando. Unidos seremos mais fortes para enfrentar essa tempestade.