Às portas das eleições, candidatos fazem promessas e mais promessas, para tentar conquistar o apoio dos eleitores, vale tudo. Mas a população está cansada de promessas vãs, de palavras vazias, de se sentir enganada e se constituem em ciclos de esperança e frustação. Mesmo assim o eleitor mesmo descrente deposita a sua esperança na pessoa de um candidato, vota tentando acreditar. Após o pleito, as promessas não são cumpridas, e começa mais um ciclo de decepção, de frustação que vai tendo a certeza de que todos os políticos são iguais, prometem e não cumprem. Diante dessa situação, o eleitor faz uma proposta viável e simples para se proteger desses candidatos enganadores e falsos nas promessas: deveria criar uma lei que obrigasse o candidato a cumprir o que prometeu na campanha. Essa ideia para proteger desse círculo vicioso jamais será quebrado, pois os políticos não irão fazer uma lei que os prejudique.
Cada vez que não cumpre o que prometeu, sem explicar aos seus eleitores, acaba semeando mais desesperança e aumentando a percepção que os políticos não prestam. O eleitor está “arisco”, não quer saber de candidato que oferece o que não é possível, e espera mais coerência em suas promessas e sinceridade.
Promete mundo e fundos na campanha, mas se esquecem que suas promessas para serem concretizadas necessitam de acordos políticos para serem aprovadas, ou seja, ninguém faz sozinho no Brasil.
Portanto, a expectativa dos eleitores é por planos de governo factíveis na atual realidade e candidatos que sejam sinceros com o que podem ou não fazer.

  • OSMAR GABRIEL (Bancário aposentado e corretor de imóveis)

Comments are closed.