As decepções na política são tão grandes como ocorre na nossa vida privada. Soma-se com essas decepções, os anseios sociais, máquina pública atrofiada e finalmente a utilização dos mandatos por interesses pessoais.
O momento político em nossa cidade é pior que se possa imaginar. As decepções se espalham como pavios de pólvora, deixando a população cada vez mais descrentes nos atuais políticos. Eles praticam um sistema político ultrapassado e inoperante, quando nos deparamos com o aumento abusivo do IPTU.
Isso vem causando um desconforto que está longe de acabar. Esse novo Legislativo até dava esperança e começou os trabalhos com a confiança de todos. Nessa turma de edis, temos empresários bem-sucedidos, médicos renomados, comerciantes, servidores públicos, comerciários e outros segmentos.
Fiquei surpreso com a decisão do Legislativo em aprovar descabidamente os valores do IPTU, foi uma afronta, tomaram a decisão em plena crise econômica e sanitária que nosso país está vivendo. Deveriam os edis que aprovaram ter consciência dessa situação, ponderado e analisado com mais responsabilidade. E assim, a cidade padece, sendo reflexo de um sistema deformado que faz dos mais pobres peças sofridas numa engrenagem que ao passar dos dias oferece cada vez menos. A fome prolifera, as portas se fecham para empregos, as ruas cada vez mais cheias de homens, mulheres e crianças mendigando nas portas das casas e pedindo moedas nos sinais de transito. O nódulo do câncer são esses tipos de políticos caras de pau que muitas vezes se posicionam como moscas, esperando a podridão se espalhar para proliferar. Cheguei à conclusão que a classe política sofre da patologia: “quanto pior melhor”.
A cidade vive tudo isso, ela agoniza por obras importantes, revitalização do distrito industrial e assim gerar empregos, frentes de trabalho, cuidar das ruas e avenidas que continuam esburacadas, fedidas, sujas, revitalizar as praças e parques para o povo usufruir. A população agora mais do que nunca tem que se inteirar dos assuntos e exigir das autoridades públicas maior responsabilidade, exigir respostas aos anseios. É de se preocupar, pois nosso Legislativo, aqueles que nos representam encontram- se perdidos, sem rumo e batendo cabeça de um lado a outro. Quanto ao Executivo, o responsável por tudo isso, até o momento os seus membros parecem que não tomaram posse, continuam desorganizados e sem rumo. O povo já está até acostumado, pois já há algum tempo temos sofrido com gestores que são somente falastrões e sem responsabilidade. Bem, finalizando o então prefeito Guisso que não completou seu mandato, foi o único que se destacou como um excelente administrador. De lá pra cá, tudo balela e farinha do mesmo saco. Força, Jales!
Osmar Gabriel
RG.8.320.382
Corretor de imóveis e bancário aposentado.