O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado, anualmente, no dia 2 de abril. A data, escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como objetivo levar informação à população em relação ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), a fim de reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o transtorno.
O TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico que se caracteriza, principalmente, pela dificuldade de comunicação e interação social, bem como comportamentos e interesses repetitivos ou restritos. Os autistas apresentam diferentes níveis de severidade e prejuízos, sendo classificados em três graus: leve, moderado e severo.
O TEA é uma condição de saúde que geralmente se inicia na infância e se estende pela adolescência e vida adulta. Quanto mais cedo a pessoa for diagnosticada com o TEA, melhor será a qualidade de vida tanto da criança quanto de seus familiares. Dessa forma, é preciso que seus cuidadores sejam cientes dos seus direitos, como oportunidades iguais de acesso à saúde, com tratamentos comportamentais e programas de treinamento de habilidades. As intervenções voltadas para pessoas com TEA devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e socias sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
O TEA deixou de ser raro e seus efeitos são severamente sentidos pelos pacientes, seus cuidadores e pelas instituições que os atendem. Um dos métodos mais recomendados na atualidade é a terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada), que consiste no ensinamento intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que a pessoa diagnosticado com autismo possa adquirir independência e melhor qualidade de vida. O método ABA busca trabalhar o impacto da condição autista em situações reais, ou seja, o objetivo é intensificar os comportamentos desejáveis e diminuir aqueles prejudicais ou que estão afetando negativamente sua vida. Ressaltando a importância do acompanhamento multidisciplinar, que consiste na combinação de diferentes profissionais, com qualificações e experiências complementares, trabalhando juntos para garantir um tratamento completo.
“AUTISMO NÃO SE CURA, SE COMPREENDE”.

Thaís de Oliveira Galisioli
CRP-06/97968
(Psicóloga com especialização em Análise do Comportamento Aplicada ao Austismo – ABA)

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