Manifesto
do Grupo Progresso, formado há três anos por empresários de Jales, divulgou ontem, terça-feira, à tarde, em grupo de WattsApp, alerta para as consequências
do bloqueio que vem sendo feito em trechos de rodovias próximos por
caminhoneiros.
O documento,
redigido pelo industrial Francisco Venturini Florêncio de Athayde (Kiko), foi
avalizado por todos os integrantes do Grupo Progresso.
A íntegra
é a seguinte:
Preciso pontuar a respeito da situação de
parte da indústria na cidade de Jales e as consequências que as paralisações
tem trazidos aos negócios:
- Saboraki, Keleck, Fuga Couros, Pipoca
Maroca, Venturini somam
Mais de 800 funcionários diretos, geram
mais 2.000 empregos indiretos, consomem diversos insumos e serviços em nossa
cidade.
Parte dessas indústrias estão paradas
desde sábado, 27/05. Outras irão parar suas atividades até amanhã, ora por
falta de insumos, ora por falta de escoamento de produção e vendas já
realizadas.
São dezenas de caminhões parados em
Bloqueios do movimento dos caminhoneiros,
que ao contrário do noticiado e propagado não são apenas para aqueles que
desejam participar, todo e qualquer veículo de transporte, Grande ou pequeno
tem sua passagem impedida e os manifestantes ameaçam depredar ao menor
movimento ou intenção de se retirar os veículos dos locais.
Em alguns casos os veículos foram
abordados enquanto operavam as entregas dentro das cidades e foram conduzidos
forçadamente até os bloqueios, de onde não podem sair.
Como a paralisação das atividades de
produção e logística, não cessam as obrigações com funcionários, fornecedores,
estado e bancos, Como essas indústrias irão suportar todos seus compromissos se
a possibilidade de aferir receita lhes foi tirada?
O apoio irrestrito ao movimento não revela
a realidade, não representa a delicada situação de nosso município e a coloca
em risco ainda maior.
Próxima semana temos folha de pagamentos
..... será paralisada Tb ?
Como ficará nosso comércio, nossos
prestadores de serviços se parte da fonte de renda do município está paralisada
?
Precisamos de bom senso no momento e
providenciar a imediata liberação dos bloqueios forçados dos caminhões à beira
das rodovias. Todos têm o direito ao protesto, a manifestação mas nada que
impeça o direito do outro de ir e vir.
Acredito que, como bem disse o
representante da ABCAM - Fonseca - a greve já acabou, a reivindicação foi
atendida, o que sobrou foi política....
Precisamos lançar luz sobre esse tema e
envolver autoridades locais, regionais e estatuais que possam ajudar na solução
desse imbróglio.